De certo o deserto espuma de mim. Oceano assim, assim... (Suzete Brainer)
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Por Onde Andas Longe de Mim?
Moras na terra do nunca...
O teu fantasma me acorda
o teu sussurro não me assusta.
O teu encanto chama a minha
alma adormecida.
Não se esqueça de mim
os meus olham que cruzam com
os teus
assim, assim...
As minhas mãos que tocam
O teu coração
marcando o nosso
encontro.
Estou aqui,
Perto...
E tu,
Por Onde Andas
Longe de Mim?
(Inspirado no título de peça teatral do Recife.)
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Liberdade de Ser...
Não te pertenço
Tudo em mim
Fica:
Voz
Idéias
Certezas
Caminhos.
Vou além
Nas minhas asas
Clarear
Os pontos cinzentos
E num alento
Me recolho
Me desfaço
Mas, Sou Eu
Sempre serei...
No meu espaço
De erros e acertos
Me completo
Sem pressa
Sem desespero.
Não sou o meu espelho;
Tudo em mim
Caminha
Naturalmente,
As minhas ondas de pensamento
Voltam para o oceano
Da minha alma.
Silencio
As ordens
E escuto o meu coração
Marcando os compassos
Dos meus dias.
As minhas mãos são livres;
Uma liberdade
Sem preço.
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
sábado, 16 de junho de 2012
(EN)CANTO AO POETA AUDÁLIO ALVES
Era um dia nublado, o sol se escondia, mas a luz nos aguardava...
O sol apareceu com o poeta à espera: ”O Dia Amanhece Em Minhas Mãos-Canto Em Suspensão”.
A cada página aberta, um canto poético surgia em voz e alma do poeta, que declamava a excelência das palavras, que nasciam ao encontro das minhas lágrimas, gota a gota percorriam um caminho longo e profundo do sentir único daquele dia... Um dia para ficar para sempre...
O poeta, o livro, o encontro que permanecem vivos em mim, criaram raízes, ecoando a voz da alma da poesia, em busca constante das palavras, que refletem um sentido ininterrupto de vida...
Ao contato íntimo com a morte, o mestre poeta inspira:
Ultimamente
eu temo o sol
a se esconder
em mim,
e acendo luzes
para não ser noite. (Audálio Alves)
Para mim, todos os dias nascem amanhecidos de poesia, que cantam a essência dessa estrela maior, o poeta que brilha:
“Acabo de escrever o último poema:
dei-me ao infinito,
e ao cosmo então doei
exatamente a mesa em que me encontro,
cercado de milênios
do-não-ser.” (Audálio Alves)
Eternamente eu fico a sentir todos os teus poemas lidos, que me levam a uma ponte ao infinito-Ser...
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
Postando por mim no meu blog:Canto de Suzete Brainer-poesia.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Persona
De certo
o deserto
espuma de mim.
Oceano assim,
assim...
Algo se foi
na bolha da ilusão.
Apenas o espaço
do nada
ficou.
Um certo olhar
raios-X
despertou
para as verdades
escondidas,
guardadas numa gaveta
qualquer,
onde tudo
começou...
Apenas,
a escuta precisa
num instante exato
dos fatos,
da vida
do preto e branco
onde as máscaras caem.
Rostos se desfazem
e o colorido do que
Se é,
aponta a >----- seta-------> Pare!
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)
domingo, 3 de junho de 2012
QUANDO?
Quando
seremos humanos capazes de sentir
que o universo está desmoronando
e apenas um gesto; um olhar
consciente que o identifique...?
Quando
o verde das matas e florestas
permanecerão vivos em oxigênio
que nos libertem da nossa
realidade claustrofóbica...?
Quando
o tempo recuperará os ponteiros
do relógio que a cada instante
marca a espera dos pequenos
e grandes passos de transformação...?
Quando
todos os sonhos sonhados
dos idealistas,revolucionários,santos
e pensadores não serão todos
enterrados nessa dura realidade
alimentadas pelos opressores que
sedimentam a ilusão do
impossível...?
E,
então,
quando o mundo terá todas
as cores que coexistam
em perfeita harmonia?
Suzete Brainer (Direitos autorais registrados-Publicado no
meu livro:O Piano Que Toca Poesia-Poemas-2011)
meu livro:O Piano Que Toca Poesia-Poemas-2011)
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