Recife cidade mil
Céu azul anil
Teus coqueirais
Sombra,
Um vento quente com
Águas mornas de
Um mar aberto
juvenil,
Com seus arrecifes
Transparente
Pôr-do-sol
Laranja rosa
Cores
Aromas transformando-se
em
Estrelas de um céu
gentil.
Recife
Cidade de encanto
Som de vários
ritmos
Colorido em ti
Tudo ganha
sentido.
Recife
Beleza genuína
Rios que ainda
mortos
Mesmo assim
Cantam o silêncio
da
Mata perdida
O barulho do
asfalto
Explode nas
avenidas
Curvas
Mistérios
Arte
Que sobrevive
Mesmo sem nenhum
cuidado.
Preservada,
Recife é um retrato da
cidade
Em movimento.
Recife
Onde o meu coração
mora
Enraizado
culturalmente.
O mar translúcido
infinito
Carrega a minha
alma
Nas tuas ondas
Descansando nas tuas piscinas
naturais,
Verde que anima e
No teu céu azul anoiteço
em
Tuas estrelas
Que brilham os meus
Sonhos
Me sentindo inteira.
Recife
Menina, mulher
Paraíso,
Loucura
Anunciada.
Desorganizadamente
cresce
Pobreza ainda
Sujeira em seus
cantos
Que não cheira nenhum
encanto.
Natureza vasta
Que aguarda um tempo
De ser olhada
Entendida, amada.
Recife
Pontes de luz
Casa das garças
O branco no verde
O artista
Que livremente
Muda a paisagem.
Recife
Com sabor de pitanga
Que caminha no ritmo
Do frevo único
Com a sua
Essência mestiça.
A sua fala
Cantadores poetas
Ritmos diversos
Multicultural.
Filhos
Pensadores
Individualistas
Rebeldia é o seu
Nome artístico.
Solidariedade
Conscientes
Moradores.
Suzete Brainer( Direitos autorais registrados)
Dedico este poema à minha amada sobrinha Bruna Lobo Brainer.
Bru,
Pra você matar a saudade da querida Terrinha...
Beijos saudosos!