sexta-feira, 13 de maio de 2016

Golpe?












Golpe?

Golpe sim.

A faca armada

            armadilha

           artimanha

          articulada
                                       
Esfaqueando a democracia.


Golpe?

Comboio de sombras que se locomovem

Pela madrugada,

Sombras insones,

Pesadas, que carregam as suas malas

Cheias de crimes e impunidades.


Golpe?

Num tempo usurpado,

Os dias claros ficarão com a sombra da ilegitimidade!...







Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)


Imagem: Obra de Alexey  Alemany.






8 comentários:

  1. "Não há machado que corte/a raiz ao pensamento..."

    toda a solidariedade com o Povo Brasileiro e os Povos da Sul América!

    vibrante teu poema! comovente...

    beijos

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  2. Um poema que denuncia, que solta o grito preso na garganta, um clamor patriótico que exprime a revolta que atinge a todo brasileiro consciente de que o país está num momento de total desolação, sem rumo, à mercê de políticos que não sabem o verdadeiro significado da palavra honra, dignidade, preocupados que estão em se beneficiar com uma “fatia do bolo” e pouco se incomodando com o rumo que está sendo dado ao nosso sofrido país.
    Amiga, um grito patriótico expresso num poema tão atual quanto necessário.
    Sorrisos e estrelas no meu carinho,
    Helena

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  3. Pobres golpistas,
    nunca viram a sombra dos pés,
    sempre rasteiros
    porém
    a boca do golpe
    que nos fere mortalmente
    nos une
    a procurar nos versos
    denunciá-los
    sem mordaças de pedra.

    Afetuosos abraços, hoje sem o incêndio do frevo...


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  4. Bom dia, Suzete.
    Um verdadeiro golpe, sim!
    Como pode um traidor como Michel Temer, apunhalar sua própria presidente?
    Se ele teve coragem de fazer isso a quem devia lealdade, o que fará da sofrida Nação?
    Tolos são os que acham que ele é inocente, bonzinho com as medidas que está adotando!
    Ilegítimo e não me representa, não votei nele, tem de estar fora, esse lacaio, assim como todos os que o apoiam.
    Beijos na alma e paz!

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  5. Amiga: que acrescentar ao teu/vosso grito?
    Gostaria de não estar a comentar este poema...
    Que a democracia prevaleça!
    Bjo, Suzete

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  6. O direito à indignação.
    Assim e aqui.
    Bj

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  7. Olá, Suzete.
    Belo poema que é a voz da indignação, o alarde do silêncio.
    Há tantos interesses por traz da mão da justiça, tão escuros, quanto o mais pérfido crime.
    Impensável nos dias que correm, no país que alcançou o que alcançou, ver-se semelhante. Para onde caminharemos nós?

    um bj amg

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