quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

A Cor da Poesia




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Muda,
a poesia cala a palavra,
com a luz
do imaginário da criança,
que explode nos olhos do poeta.

Clara,
nas mãos da criança,
todos os sentidos dançam
na palavra esquecida da
improvável lógica;
e  nasce brincadeira
pescada
no fio do encantamento!...

A cor da poesia
é a criança
soprando no coração do poeta,
o destino das palavras nuas.



Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Chistian  Schloe. 




domingo, 18 de fevereiro de 2018

Desfolhar de Alma...




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Ela, nos lábios, a cor do desejo surpreendido de espaços explosivos e uma ternura maestrina conduzindo a melodia dos olhos, neste encontro milenar em segundos de reconhecimento...

Os gestos na tradução da música dos corpos, envolvidos da pele da alma, a dizer o sim da eternidade!

A emoção é um caminho único, carrega o prazer num alongamento dos sentires, o sorriso se posiciona fácil no espaço da alegria e as mãos dançarinas acompanham na entrega do amor.

Ela, nos olhos, um brilho seu, “de uma cor que ninguém possui” guardou este desfolhar de alma, serenamente e sem prazo de validade.



Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Andrew Astroshenko.






quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O Corpo da Poesia




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Todos os silêncios cantam
A paz escolhida,
À recusa da fera
De briga inútil.

Silencio até
Ficar muda,
Afastando os barulhos
Que arranham a alma,
Sem dó e piedade.

A serenidade é
Um trabalho árduo
Da arte de dizer
Não
Para violência.

E neste recolhimento
Profundo,
Escuto a poesia
No corpo da minha alma,
Vestindo a minha respiração
Dos dias...






Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: Obra de Vicente Romero Redondo.



quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

O Esvaziamento das Mãos




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Um esvaziamento na sombra das palavras,
num peso por dentro
a não dar sentido de nada.

As setas caíram num abismo
sem nenhuma certeza...

E este olhar                
atravessa
as paredes do vago
                          mundo
que corre
           os sonhos
das mãos.

Existe uma porta
que não fecha,
um brilho bem no centro
dos olhos                                                   
que guardam os
sonhos,
bordados neste vazio das mãos.

Quando tudo
Parece vazio,
talvez
seja o momento
de construir
um sonho guardado!




Suzete Brainer (Direitos autorais registrados)

Imagem: obra de Dorina Costras.